quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Somos melhores que nossos antepassados?

Da geração de nossos avos até a nossa, muita coisa mudou: conceitos, tecnologias, costumes, entre outros. Porém, essas mudanças fazem de nós melhores ou piores que as gerações passadas? Acredito é que em alguns aspectos sim, outros não.


Será que estamos fazendo melhor que eles?

A preocupação com o meio-ambiente é uma de nossas conquistas. Criamos leis, protocolos e metas, em toda parte do mundo, para proteger nossa terra. A cada dia estamos mais conscientes em consumir produtos naturais ou reciclados, que causam menor impacto ambiental.

A esta lista de conquistas, também  se acrescenta a evolução tecnológica. Construímos computadores, telefones, robôs e videogames, que nos permitem diferentes opções de lazer, facilidade de pesquisa, inclusão de deficientes, técnicas de cirurgias e rapidez nas atividades.

Estamos cada vez mais tolerantes com as diferenças. Aos poucos diminuímos o preconceito contra outras etnias, modos de vida e diferentes opiniões, assim como aumentamos o espaço das mulheres, dos deficientes e dos negros na sociedade.

No entanto, ao mesmo tempo em que estas conquistas alavancam, a saúde psíquica decai. A sociedade está cada vez mais individualista e reclusa, negativa com as emoções, além de cobrar as mais altas expectativas. Não raro, conhecemos alguém que já passou por depressão, anorexia, ataques de pânicos ou bulimia.

As famílias, que são responsáveis pela transição de gerações, estão sendo destruídas pela super-ocupação dos pais com o trabalho, pelo abuso no uso de videogames e internet pelos filhos, assim como pelas formas desnaturais de união, que ao todo, impedem ou deformam a passagem de valores éticos-morais, de exemplos e de experiências de pais para filhos. Afinal, não podemos esquecer que também somos frutos da geração passada.

Familia: uma das poucas coisas que realmente não tem preço

Ainda temos muito que melhorar e a acredito que chave para isso é a educação – em casa e na escola. Precisamos aprender a raciocinar com a matemática, a conhecer os erros e acertos do passado com a história e aprender a amar com a família. Sobre tudo, uma percepção e sensibilidade aguçada para dar conta disso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Incentive quem escreve e acrescente ao assunto: comente!