Os personagens são bem escolhidos, representando algumas facetas da nossa personalidade: há o orgulhoso, o que fala demais e na hora errada, o ladrão (simbolizando uma dimensão maior que material), o fanático, o obsessivo, a vaidosa e a sábia.

O livro é bastante filosófico. Questiona-nos sobre os padrões de beleza, buscado excessivamente por muitas mulheres, que desenvolvem, às vezes, males como bulimia e anorexia nos que não fazem parte daquela exceção genética determinada como belo. Questiona-nos da soberania do dinheiro sobre o homem, quando na verdade o homem é quem deveria controlar o dinheiro, tratando do consumismo, do ter (em vez de ser). Questiona-nos sobre o valor da emoção e criação, que é o que nos diferencia das máquinas; que por trás de cada gerente, professor, político ou o que for, há um ser humano, com memórias e sentimentos.
A sociologia é abordada em todo o livro, já que o personagem narrador é um renomado Sociólogo. Também há espaço para a espiritualidade, sem pregar uma religião. Questiona-nos sobre a perda e o ritual de funeral, muitas vezes dominado pelo desespero em vez das homenagens ao falecido. Questiona-nos sobre a marginalização dos idosos nos asilos, nosso esquecimento do quanto ainda temos a aprender com eles e "comprar seus sonhos".
Através de um conjunto de críticas ao nosso sistema social (manicômio global, segundo o autor), o livro nos conduz por um processo de terapia, pelo reconhecimento do erro, o perdão, a domesticação da culpa, a igualdade e superação.
Acima de tudo, o livro vende e nos incentiva a vender sonhos às pessoas. A dar e ter motivos para viver a vida, e não apenas ser vivida por ela. A nos reencontrar conosco mesmo e nos conhecer melhor, tanto em sabedoria quanto à ignorância.
É uma história que vale nosso tempo, no entanto, não só o de leitura, mas principalmente o de reflexão, de pensar sobre os assuntos apresentados pelo livro e perceber, talvez até mudar nossa relação com eles.
Apesar de eu ter lido metade do livro em uma semana e a outra metade em um dia, o livro me marcou bastante e me manteve muito cativado, entusiasmado de ler.
Um abraço, e boa leitura!
eu li!!! apesar da gramatica cansativa e da literatura pouco produtiva o final do livro é mais do que interessante,inesperado e chocante.Fazendo com que pareça que o livro inteiro é contagiante.A curiosidade despertada pelo Mestre faz com que apesar das repetiçoes que caracterizam o livro inteiro tornem - se insignificantes na conclusao do romance.O sentimento de cautela para com as pessoas despertada pelo final unico do livro gera uma visão melhor do que chamamos de 'loucura'.Gera um respeito amplo a todos que nos parecem diferentes.Apenas diferentes,talvez pessoas surpreendentes.
ResponderExcluirO final foi bem massa mesmo, mas eu gostei de toda a segunda metade do livro. Adoro filosofia e o livro tem bastante disto.
ResponderExcluirAbraços
HAAHAHAHA' eu já lii " O Vendedor de Sonhos e a Revolução dos Anônimos" e também este aqui comentado. É muito bom, bem reflexivo e divertido. No segundo livro, Bartolomeu vive grandes e divertidissímos momentos com Barnabé, outro bêbado em recuperação no excêntrico grupo. Mal vejo a hora de poder ler o terceiro livro da saga O Vendedor de Sonhos.
ResponderExcluirLegal, pretendo ler o 2º, emprestado da minha amiga. E continuar acompanhando a saga.
ResponderExcluirabraços!
to lendo o segundo livro da saga é muito bom eu mal posso esperar para ler o terceiro e eu ainda to no segundo
ResponderExcluirJa tenho o 2º da saga. Uma amiga já leu, eu vou começar nessas férias.
ResponderExcluirÉ um livro único com personagens cativantes, cada um representa uma faceta de personalidade forma de relato da estória é fantástica.
ResponderExcluirEstou louco para ler o terceiro livro.
Alguém tem por aí??
poxa, pior que não conheço ninguem que tem o terceiro. Logo eu vou atras pra mim ler tmb ;)
ResponderExcluir